Amigos,
perdoem-me por minha ausência, que ainda que tenha sido curta, para mim soou como uma eternidade...
Hoje, quero falar sobre medo. São muitos os medos que assolam as pessoas na atualidade, mas o medo irreal, o medo patológico, é um "privilégio" de poucos. A esse medo dá-se o nome de FOBIA. E eu fui contemplada com tal privilégio...acreditem!
Como entender que um ser humano racional e dotado de tanta inteligência ( IPC, não é Cris???), pode sofrer de um mal por demais irracional.Chega a ser ridículo...isso mesmo, me sinto ridícula! E sofro com isso...
Diante desta sensação um tanto irreal, abstrata e temida, recorri aos meus conhecimentos (que aumentam a cada dia) em Psiquiatria, e fui buscar uma explicação. Patologia...doença...essa é a explicação. Da mesma forma que alguns têm pneumonias, fraturas, micoses, etc...eu tenho FOBIA, e necessito de tratamento especializado, o que já venho fazendo.
Sem querer entrar nos méritos acadêmicos, me pergunto: Seria ridículo estar doente? NÃO!!!
Os fóbicos, como eu, reagem ao objeto de fobia, quando este é exposto, de forma histérica, podendo causar males somáticos intensos. É um momento onde você não se reconhece como sendo você...Hahaha...Eu não me reconheço...tenho atitudes incompatíveis com a minha inteligência (IPC). Seria isso uma novidade? Afinal, o que dizer daqueles dias onde eu não sou eu...onde entro em êxtase literário, me esquecendo da própria vida? Seria eu habitada por um outro eu? E o eu fóbico? Seria um terceiro eu?
Diante de tamanha multiplicidade, só posso me imaginar no divã por mais uns 10 anos. Ah velho Sig...quero ver você me explicar essa!
Enquanto isso, prossigo fóbica e ridícula (para alguns...).
Me faz lembrar uma música: "Ah eu quero, quero tanto que você me aceite do jeito que eu sou..." . Meu segundo eu já me aceitou...o terceiro vai chegar lá...e vocês, amigos? Estariam dispostos a aceitar esse desafio? Há quem já tenha aceitado...e gosta muito!!!
Lembrem-se: FOBIA É DOENÇA!
PS: só para matar a fome dos curiosos, minha fobia é de cobra...o réptil, sem trocadilhos, hein....
Kikinha, meu segundo EU...
