sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pano de Chão...

Tá precisando de pano de chão...aproveite a promoção!

Só hoje...preços imbatíveis!

Corra até a Gávea...muitas unidades disponíveis...

ERRATA...

Cometer injustiças de forma involuntária, pode acontecer a qualquer um. Aconteceu comigo...
No post de ontem, onde eu falava sobre a polêmica ausência do Vasco nas semifinais da Taça GB, fiz uma pergunta irônica e improcedente. Nada como um dia após o outro...nada como reconhecer um erro...
Ao falar da disputa de uma das semifinais entre Flamengo e Resende, perguntei: -"O que é Resende???" A resposta veio hoje, quando há pouco, o "tal" Resende derrotou a Urubuzada, brilhantemente, em pleno Maraca, num ensolarado Sábado de Carnaval. Foi um 3x1 incontestável, sendo dois gols do "vascaíno" Bruno Meneghel. O Resende é o primeiro finalista da Taça GB.
Para quem não sabe, o Resende é um pequeno time do interior do Rio de Janeiro, que hoje jogou como um grande...E apesar da minha dificuldade em aceitar o Vasco fora da competição injustamente, me senti muito bem representada por Bruno Meneghel e Cia...
O que é Resende??? Perguntem ao Flamengo!!!
PS: Alguém já tem a resposta para a questão que envolve a presença do advogado do Fluminense no julgamento do Vasco?

Saudade do Paraíso...

É carnaval...
Há os que esperam o ano todo pela maior festa popular do país...
Há os que, como eu, fogem da folia...e logo me vem à memória a bela e rústica estradinha que nos leva ao paraíso...e logo sinto saudades...
Pelo jeito, chegou a hora de voltar à Bocaina...
Por enquanto, portas fechadas, janelas lacradas, TVs desligadas e um bom e velho Rock'N'Roll para abstrair a alegria passageira que ocupa as ruas e os apreciadores de Momo...
Está aberta oficialmente a minha temporada de reclusão...No momento, "nerdiando" ao som da guitarra incontestável de Jimmy Page em "The Song Remains the Same", do Led Zeppelin...

TJD X VASCO

A guerra de poder continua...Quem manda de verdade no futebol?
A resposta deveria ser simples. Manda o time que melhor se apresentar em campo durante um campeonato. Manda e tem direitos adquiridos. Mas sabemos que na prática não funciona assim...
Não venho aqui discutir o assunto jurídico, trabalhista ou desportivo que envolveu o Vasco nesta semana. Venho aqui para me manifestar contra determinados indivíduos, de caráter duvidoso, que infelizmente tentam comandar nosso futebol! Não bastassem todos os anos que aturamos o falecido Sr.Caixa D'Água e seu cúmplice, o deputado Eurico Miranda, hoje temos que aturar os laranjas deixados por eles no comando do famoso tapetão. A cartolagem nunca terá fim! Ao menos é o que parece...
Diante das últimas confusões relacionadas a participação do Vasco nas semifinais da Taça GB, eu me pergunto: como ficamos nós, pobres e fanáticos torcedores, que vibramos durante todas as rodadas de classificação, gritamos, torcemos, choramos e comemoramos? Depois de assistir a um Vasco renovado e guerreiro, com raça e determinação, que o levaram a ser o primeiríssimo do grupo, de forma inquestionável, simplesmente mudaremos o canal da TV e nos contentaremos em assistir aos bailes de carnaval que rolam pelo Brasil...ou então, nos contentaremos com um plácido "amistoso" entre Flamengo e Resende...(O que é Resende???).
Decisões tomadas, nos resta uma dúvida: seria esta mais uma manobra diabólica do nosso deputado, para desestabilizar a gestão de Roberto Dinamite? Seria esta uma boa maneira do deputado retornar ao Vasco (Deus me livre!!!) glorioso e sendo o "Salvador da Pátria" ??? São apenas dúvidas de quem já viu um pouco de tudo nesse mundo do futebol....
Me resta, depois de tão desgastante semana, exaltar o meu querido clube, Vasco da Gama, que DENTRO DAS QUATRO LINHAS, foi soberano, e com sobras...Vem aí a Taça Rio, que com certeza disputaremos com mais disposição do que tivemos na Taça GB. A melhor resposta aos cartolas do tapetão, seria conquistá-la e assim garantir uma vaga nas finais do Cariocão 2009. Isso se nada mais acontecer no lado de fora dos campos de jogo...
FUTEBOL SE JOGA NO CAMPO...e não nos tribunais...
PS: O que fazia o advogado do Fluminense durante o julgamento de uma questão meramente vascaína no STJD ??????? Por que se manifestou como advogado de acusação, em uma causa que não lhe dizia respeito ??????? Por que comemorou tanto ao final do julgamento, quando foi anunciada a derrota do Vasco nos tribunais ????????
Até mesmo o rubro-negro Renato Maurício Prado, conhecido por suas críticas e comentários ferinos, em sua coluna de hoje, no jornal O Globo, questionou o posicionamento do advogado tricolor...Time grande não precisa disso...cabe ao Fluminense, entrar em campo e mostrar com a bola no pé, que merece estar jogando as semifinais da Taça GB. Veremos..............

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

As várias faces e fases do leite...

Quando nascemos, uma das primeiras "imposições" sociais que sofremos é em relação ao leite...neste caso, o leite materno. Carregado de pequenas substâncias, íons, proteínas, imunoglobulinas e principalmente de muito amor e cumplicidade, este é o alimento determinante para os nossos primeiros meses de vida!
Aos poucos, quando começamos a nos acostumar com o doce aconchego do seio materno, este nos é retirado, ora gradativamente, ora bruscamente, quando finalmente nossa querida mamãe retorna às suas atividades profissionais. Nova realidade nos é apresentada, o que requer novo período de adaptação. Ficamos reféns dos "Nans". Nan 1, 2, 3.....sei lá quantos existem, mas não importa. Passamos a depender daquelas latinhas, assim como um doente depende de um remédio. Não dependemos necessariamente da nossa mãe...basta uma irmã, avó, babá, tia (da creche), ou até mesmo uma vizinha mais chegada, para nos preparar esse novo alimento. E passamos a adorá-lo, e assim mais uma vez, nos acostumamos com nosso novo leite....o leite em pó!
Eis que crescemos e o tal do pediatra pede que nos seja introduzida a tal comida pastosa. Arghhh........sopinhas, bananinhas amassadas, papinhas Nestlé........e nosso leitinho, fica restrito a dois momentos do dia: ao acordarmos e ao irmos dormir. E mais......adeus mamadeiras.........Virem-se pirralhos, bebam como gente grande. Aprendam a usar um copo... E assim, surgem as roupas manchadas, as noites molhadas, e o terrível cheiro de leite azedo que toma conta do nosso quarto. Começam aí, os pontos negativos da história.......
Aos poucos, já não tão aficcionados pelo sabor do leite, descobrimos novos sabores. Sucos, refrescos, mate, e Coca-Cola! Aí f*** tudo! Passar daquele líquido branco, eventualmente azedo, com natas flutuantes e pegajosas, para um doce veneno negro, que ao colocarmos sob a luz, adquire uma tonalidade avermelhada única, e ainda nos proporciona um lindo espetáculo com o ballet das "bolinhas" que sobem e descem......só podia ser um prêmio para quem sobreviveu aos primeiros anos de monoterapia alimentar. E que prêmio!!! É aí que se dá o início das desavenças entre mães e filhos. -"Toma esse leite, menina! Se não tomar tudo, não vai ver desenho na TV!" E diante das constantes ameaças, o doce sabor da primeira infância torna-se para nós um remédio amargo que representa o regime presidencialista que rege a família. A presidente "Mamãe", sempre soberana, e nós, na base da pirâmide social, tendo que nos render ao momento lácteo obrigatório, para ganhar nosso salário mínimo de cada dia: um delicioso e gasoso copo de Coca-Cola bem geladinho! Com o tempo, nos tornamos adolescentes, chatos e questionadores por natureza...e o pior, cheios de ódio e repulsa pelo tal do leite! Porém, neste momento da vida, já não somos obrigados mais a engolir aquele alvo líquido que habita nossas geladeiras. Chega de vômitos forçados, leites derramados nos vasos sanitários, e nos vasos de flores do jardim. Chegamos até a surpreender nossa presidente do lar, pedindo com carinho, que ela nos prepare um leitinho quentinho (com Nescau), ao fim de uma noite de festa exaustiva. E o que é a vida...mamãe, que sempre nos obrigou a tomar o leite durante anos e anos, grita cheia de raiva por termos chegados além do horário combinado: -"Se quiser tomar leite, levanta, vai até a cozinha e prepara você. Eu já tô exausta, acordada, te esperando até agora, e ainda tenho que fazer leitinho pro nenenzinho esfomeado.....ahhh, essa é boa!" Estamos diante de uma das grandes incoerências inerente ao papel da mãe/presidente em nossa sociedade do lar.
Vem então a fase adulta. Soberania total. Alguns de nós, ainda sob as asas da presidente Mamãe. Outros já alçaram vôo e tomaram rumos diferentes em suas vidas. E o leite? Como fica nessa história? Na verdade, ele passa a ser um mero companheiro de prateleira de refrigerantes e cervejas que habitam nossa geladeira. Fica ali, pronto para ser consumido a qualquer hora do dia, sem repressão, ou opressão. Livre escolha! E sendo assim, corremos dois riscos extremos: O abandono definitivo, ou o exagero.
É nesta fase que entra meu amigo Sig...que para tudo tem uma explicação. Aos que sempre obedeceram a constituição do lar, e tomaram seu leite sem problemas, o prêmio é o equilíbrio. O leite torna-se uma opção eventual, não-obrigatória, e até mesmo saborosa! Aos que sofreram imposições, rigorosas e passaram então a temer o sabor e até mesmo o odor do leite, só cabe o abandono. Trauma violento, irrecuperável, que pode dar origem a quadros graves de fobias, e muito dinheiro gasto em sessões de psicanálise, para que conversando com Sig, possam ao menos conseguir suportar tomar um café da manhã na companhia do cônjuge, que simplesmente adora o sabor do leite, e insiste em se despedir com um leitoso beijo na boca! Arghhh........
O terceiro e último tipo de reação merece um parágrafo exclusivo! Sig ao conversar comigo, confessou ser este o caso onde o tratamento é mais difícil e a longo prazo. Nele, se enquadram os indivíduos que sofreram imposições, assim como nos dois casos acima, porém por rebeldia nata, se afiliaram ao partido "do contra" e peitaram as ordens presidenciais, até mesmo quando sentiam vontade de tomar toda aquela caixinha de leite que estava na geladeira. Era uma questão de subversão, onde a vontade própria e os desejos, haviam que ser superados pela alegria da contestação. E assim reprimindo a sede que ora existia, resistiam bravamente em nome de uma ideologia que mais tarde os levaria a um grave transtorno obsessivo-compulsivo. Obsecados por leite, procuram compulsivamente por ele nas prateleiras do supermercado, enchem a despensa com caixas fechadas compradas no atacado e entopem-se do líquido branco dia a dia, o que torna-se um hábito que perdura até a mais "tenra idade". E onde está o problema, então? Ahhhh......o problema encontra-se na minoria, que se privou do leite por ideologia durante tantos anos, e agora carrega em si, uma vontade compulsiva de consumo, não só pelo leite, como pelos seus derivados, produtores, comerciantes, e criadores de gado. A compulsão passa a ser não só alimentar, mas também, de cunho sexual. O desejo aflora de imediato nessas pessoas, simplesmente pelo fato de sentirem um cheiro, ou escutarem uma palavra que as faça lembrar o leite. Rapidamente, o indivíduo é tomado por sentimento de paixão obsessiva, que pode levá-lo a fazer loucuras para conquistar sua presa leitosa. Eu e Sig, temos um caso único em tratamento, onde o indivíduo chegou a extemos inimagináveis para alcançar seu objeto de desejo. Gastos desmedidos, perseguições, telefonemas, chats na internet e até mesmo viagens internacionais. Tudo isso para ficar mais perto de alguém que para ele representa uma forte ligação com o leite não ingerido na infância por pura pirraça. Um caso raro de desejos acumulados, onde o leite fica aí representado pela figura de alguém que de alguma forma possui ligação com alguma fonte ou lugar onde ele possa ser obtido: padarias, fazendas de gado, supermercados, lactários e até mesmo maternidades!!! Em última análise, concordamos, eu e Sig, que trata-se de um caso onde a cura completa é difícil de ser alcançada. Podem haver períodos de remissão, porém sempre com a expectativa de um retorno arrasador dos sintomas. É psicanálise para o resto da vida!
PS: este texto deveria ser um relato de caso, mas por questões éticas, e de amizade, tornou-se apenas um relato elucidativo de uma patologia e seus diferentes desdobramentos.
Dedico este texto a uma grande amiga, de quem estou morrendo de saudades...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

La Rochefoucauld

François de La Rochefoucauld
Breves, claras e plenas de conteúdo, as máximas de la Rochefoucauld são um belíssimo estudo sobre a natureza humana. Desde as boas maneiras à prostituição, passando pela loucura, pela avareza e liberalidade, pela eloquência, política, amor, amizade, inveja, ódio, moderação, felicidade e justiça, o autor aborda quase tudo aquilo que diz respeito à condição humana. Assumindo o excesso de amor-próprio como chave-mestra para explicar a complexidade das motivações que subjazem e informam a conduta humana, dever-se-á seguir o conselho que o próprio autor dá para a leitura desta obra: "o melhor que o leitor tem a fazer é assumir que nenhuma destas máximas lhe é dirigida e considerar-se como a única exceção... Se assim fizer, garanto que é o primeiro a subscrevê-las."
Máximas e Reflexões Morais, um dos mais sentidos e interessantes textos da literatura francesa, pertence àquela categoria de pequenos livros que devem ser lidos, relidos e absorvidos sempre com renovada admiração, saber e prazer.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

domingo, 15 de fevereiro de 2009

No Vermelho...

Sábado passado, amanheci "no vermelho". De repente, não mais que de repente -com a licença do poetinha-me vi coberta de placas rubras, quentes e pruriginosas! Desespero total! Afinal, ficar no vermelho não é uma coisa desejada, não?!
Em meio ao medo (pânico!), minha primeira atitude foi me entupir de medicamentos que pudessem fazer uma mágica instantânea, e me tornassem novamente um ser normal!!! Anti-histamínicos não foram capazes de tal milagre....me restou o temido corticóide. Terror eterno de nós, mulheres. Era pegar ou largar....ou melhor, era engordar ou assumir minha nova e bizarra pele. A escolha foi óbvia! (Foi???)
Realmente, do vermelho, passei ao rosa, em poucos minutos. Mas outros focos rubros apareciam rapidamente em meu corpo, até que fiquei totalmente tomada pelo vermelhão...com nuances de rosa, arghhhh! Ah, se o Clodovil me visse assim...me escolheria como "a cafona do mês"...afinal, rosa/vermelho consiste em uma combinação historicamente esdrúxula!
Ao amanhecer, no dia seguinte, ainda tomada de pruridos compulsivos, e com a pele multicolorida, tentei driblar meu desespero engolindo mais uma dose cavalar de corticóide + anti-histamínicos...resultado: mais rosa, muito sono, e ainda pintada...bicolor, tricolor(arghhh), multicolor!
Aos poucos vejo que minha combinação explosiva de medicamentos está funcionando, tal qual pequenos depósitos que são feitos em conta para sairmos do "especial"...A gente tapa um buraco, mas aí vem os juros......é complicado, mas uma hora, tudo há de se resolver...
Agora, vou me deitar e esperar amanhecer, para ver de que cor estarei pintada. Só assim poderei escolher minha roupa de acordo...de modo que não vá trabalhar parecendo uma obra de arte abstrata...e cafona! Preciso apenas definir, se devo procurar um alergista, ou uma consultora de moda... Boa noite!