segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Tempestade na Alma

E chegou o dia em que minha alma chorou Pranto em ritmo de tempestade Daquelas que se desenham a cada minuto Mas que só percebemos diante de raios e trovões Já havia chovido em meu coração Temporal de sangue...difícil de estancar Mas em minha alma, nunca... Foi como um tufão devastador Vi tudo indo pelos ares...tudo Se já tinha um coração inundado E ilhado por tempestadades sazonais Agora havia perdido minha essência...a alma Virei uma ilha...deserta, selvagem, inexplorável Coração ainda a bater, vasos pulsando Mas a penumbra e o isolamento Cegaram de vez minha alma Tempestade finda, trilhas reconstruídas Coração fortalecido, ainda que com cicatrizes Secaram a chuva e meu pranto Mas a alma...avermelhada, seguiu cega, surda e muda... Cris...antes de se tornar Kikinha...(Janeiro 2007)

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